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XRP e DOGE se destacam entre altcoins enquanto Bitcoin se mantém estável

O Bitcoin está vivendo um momento intenso após alcançar novas máximas históricas. Enquanto isso, as altcoins, ou criptomoedas alternativas, estão mostrando um desempenho surpreendente, com algumas delas apresentando ganhos expressivos que chegam a dois dígitos.

Um dos grandes destaques é o XRP, que brilhou nas negociações na quinta-feira. Ele teve um salto de 10% em apenas 24 horas, sendo cotado a US$ 3,33. Nos últimos sete dias, o ativo já acumulou uma alta de 33% e está a poucos passos de alcançar sua máxima histórica de US$ 3,40, registrada em janeiro de 2018.

No início da semana, o XRP superou barreiras importantes e rompeu sua faixa de negociação, o que chamou a atenção do mercado. Apenas dois dias atrás, ele se destacou ao romper a resistências que mantinha o preço em um patamar mais baixo (US$ 2,60) e subiu para US$ 2,92. Isso mostra um potencial bem forte de valorização.

Na quarta-feira, o preço do XRP alcançou seu melhor valor em seis meses. Um dado interessante é que o interesse nominal em contratos perpétuos de XRP ultrapassou US$ 8,8 bilhões, o que representa um capital controlado de cerca de 2,89 bilhões de XRP, de acordo com dados de mercado.

Dogecoin e Outras Altcoins

A Dogecoin (DOGE) também está em destaque, subindo acima de US$ 0,20 pela primeira vez em mais de seis semanas. Essa alta vem na esteira do ressurgimento das memecoins, especialmente após uma oferta de moedas que aconteceu no fim de semana.

Outros ativos como Solana (SOL) e Cardano (ADA) também têm se destacado, registrando altas de 5,9% e 8%, respectivamente, nas últimas 24 horas. Esse movimento no mercado é interessante, especialmente com os debates acalorados na rede social X sobre o futuro das altcoins. Muitos analistas acreditavam que a “temporada de altcoins” estava com os dias contados.

Michael Harvey, um dos especialistas do mercado, notou que SOL, XRP, HYPE e SUI tiveram um desempenho forte. Além disso, investidores também estão de olho em ativos robustos de finanças descentralizadas (DeFi) do Ethereum, como AAVE e UNI, que estão se beneficiando de um cenário positivo em relação às stablecoins.

E não podemos esquecer da BONK, que se destacou entre as memecoins, principalmente com a ideia de queimar até um trilhão de tokens, o que atraiu muita atenção do público.

Das 100 maiores criptomoedas, 77 estão gerando resultados positivos. Curiosamente, o Bitcoin não está entre elas. Dados recentes mostram que a dominância do BTC no mercado diminuiu, caindo de 65% em junho para 61,5% atualmente. Isso reflete uma nova dinâmica, onde o Ethereum também vem ganhando força, atingindo mais de 10% de participação de mercado pela primeira vez desde março.

Nos últimos três meses, a capitalização de mercado das altcoins saltou de US$ 983 bilhões para US$ 1,44 trilhão, um aumento impressionante de 47%. Enquanto o BTC conseguiu bater recordes recentes, muitos outros ativos, como o Ethereum, ainda estão longe de seus melhores preços históricos.

Atualmente, o ETH está sendo negociado com um desconto de 30% em relação à sua máxima histórica de US$ 4.891,70, que ocorreu em novembro de 2021. Por outro lado, o XRP parece estar mais próximo de superar seu recorde de US$ 3,84, que foi registrado em janeiro de 2018.

Por fim, a Dogecoin continua a lutar para se recuperar de sua máxima de US$ 0,74, alcançada em maio de 2021, quando chamou a atenção de todos graças às declarações de Elon Musk no Saturday Night Live. A jornada dessas criptomoedas é cheia de surpresas e continua a movimentar o mercado.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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